Depois desse final de semana parei para pensar em tudo que
eu já vivi com você, são tantos anos juntas, anos de tantas historias você é
meu diário ambulante, talvez você saiba mais de mim do que eu mesmo. Quando
olhei essa foto um filme me passou na cabeça, a gente era tanta coisa na nossa infância,
mas tudo sempre juntas, quando hoje olho uma foto de três amigas
automaticamente bem vem vocês, quando olho uma foto de viagem de amigas, de
loucuras, festa, quando leio algo de sair por ai sem rumo, de conquistar o
mundo, tudo eu planejo com você, tudo me lembra você de certa forma, qualquer
coisa que eu faça, fale em algum momento isso já foi compartilhado contigo.
Hoje em dia você, sua contribuição na minha vida já é confundida comigo mesmo,
você é parte de mim, você e eu somos a mesma pessoa praticamente, uma pessoa
com dupla personalidade só pode. Já vivemos praticamente tudo uma do lado da
outra, eu nunca me senti sozinha quando estou com você, a gente já discordou
muito, a gente se afastou também, mas é praticamente impossível ficar sem você
ao meu lado. E foi nesse final de semana depois de algo tão insignificante que
percebi que tenho muito medo de te perder, da gente brigar ou sei lá, uma amiga
como você eu não posso perder, ou simplesmente errar contigo, deixar ir, não
você não. Obrigada do fundo do coração por ser quem é, por ter entrado na minha
vida há 14 anos, e sei que nossa amizade nunca precisou de legendas ou textos
bonitos ou alguma explicação, ela simplesmente existe e a gente sabe quem sem
ela não seremos nós mesmas.
Obrigada e nunca me abandone. Te amo!
Te amo imensamente, e saiba que nunca, apesar daquele mísero ditado, nunca vou te abandonar! Fiquei muito surpresa, não pelas palavras lindas que tu escreveu, mas pela cumplicidade de entender, o que eu também sinto. Não é pouca coisa que vai nos separar né, ainda mais algo tão insignificante como uma briguinha amoral. Eu tenho você, não como irmã, mãe ou como preferem dizer, amiga, mas sim como aquela parte de mim mais explosiva, mais complexa e equidistante do mundo inteiro! Apesar de me auto-julgar e de auto-jugar-te é simples o fato de não intender nada sobre nós e sobre o que construímos. Atire a primeira pedra quem julgar, eu não me importo, você não se importa. Fazemos tudo e nada juntas, ficamos horas e horas a ver o nada, ou apenas a lua. Conversamos muito, como se tivéssemos uma crise matrimonial, mas tenho certeza, que no fim de tudo, só estamos tentando nos entender.Eu te entendo, e sei como se sente. Só no falar, olhar ou no chorar.
ResponderExcluirPs: Te amo muito, vaca! (rs)